Museu Exibe Vestidos Inspirados no Impressionismo

Vestidos da coleção de alta costura de 2007, assinados por John Galliano, e a semelhança com o quadro de Marie Bracquemond; detalhe de bordado de flores do vestido criado por Dior, em 1953

O idílico Museu Christian Dior Granville está com uma bela exposição que relaciona as criações do estilista Dior com as pinturas impressionistas. Impressions Dior reúne 70 vestidos criados pelo pai do New Look justamente em 1947, quando revolucionou a moda ao apresentar saias e vestidos bem rodados com cintura bem marcada, resgatando assim, a feminilidade da mulher perdida durante os anos da Segunda Guerra.

A exposição também abriga peças criadas por outros estilistas que passaram pela casa até Raf Simons, diretor criativo da marca, cujas criações também tiveram o Impressionismo como inspiração. Telas de mestres impressionistas, como Monet, Degas, Renoir e Berthe Morisot foram emprestadas pelos museus d’Orsay e Marmottan para Impressions Dior para que os visitantes possam perceber a influência desse movimento artístico do final do século XIX nas criações da maison.

Museu d'Orsay Relaciona Moda e o Impressionismo

O Museu Christian Dior Granville está localizado na casa de campo que pertenceu ao estilista. O jardim da casa é em estilo inglês em homenagem à esposa de Dior, Madeleine Dior. E essa atmosfera de natureza e casa estilo Belle Epóque tem tudo a ver com a proposta da exposição, uma vez que resgata o mesmo período, e ambiente, em que os pintores impressionistas produziram suas obras.

Os vestidos assinados por John Galliano na coleção alta costura Outono/Inverno 2007, por exemplo, foram inspirados em Renoir, Seurat e Manet. A delicadeza das flores permeia os vestidos expostos, uma nuance também presente nas telas impressionistas. 

Essa bela exposição pode ser vista até o dia 22 de setembro.

Serviço

Impressions Dior

Musée Christian Dior Granville

Villa Les Rhumbs - Rue d'Estouteville | Granville, França

Até 22 de setembro

Diariamente, das 10h ás 18h30

Ingressos por 7 euros

Senac Apresenta Figurino de Balé Bauhaus

Figurinos do Ballet Triádico, o primeiro balé abstrato da história da dança

Mais uma boa opção de passeio gratuito em São Paulo. Até o próximo dia 29, o Senac Campus Santo Amaro apresenta a Reconstituição do Ballet Triádico de Oskar Schlemmer - Bauhaus (1919-1933). A mostra é um dos muitos eventos comemorativos do ano Alemanha+Brasil (2013-2014).

Pena que a exposição conta apenas com cinco figurinos do acervo do Ballet Triádico, que é considerado o primeiro balé abstrato da história da dança, integrando diversas formas expressivas de arte dentro do espírito moderno da Era da Máquina.

A exposição é o resultado de um projeto de pesquisa do Senac Santo Amaro que reproduziu 18 figurinos originais, dentro de suas fundamentações conceituais de origem e de suas formas, bem como do emprego dos materiais da época e possíveis adaptações com materiais atuais.

A mostra é realizada em conjunto com o Goethe Institut, que trouxe dois pesquisadores da Bauhaus para conhecerem o projeto da universidade, coordenado pela professora Juliana Machado de Queiroz.

Serviço

Reconstituição do Ballet Triádico de Oskar Schlemmer - Bauhaus (1919-1933)

Avenida Engenheiro Eusébio Stevaux, 823 | Santo Amaro, São Paulo

Até 29 de junho

Diariamente, das 8h às 22h

Gratuito

Vacheron Constantin Exibe Relógios Artesanais Antigos

Alguns relógios manufaturados que estão expostos na sede da relojoaria

Aos amantes de relógios, a Vacheron Constantin montou a exposição Les Sons du Temps (em tradução livre, Sons dos Tempos). A mostra faz parte do calendário da marca que, duas vezes por ano, expõe peças históricas de seu acervo, uma vez que a marca foi fundada em 1775. A principal atração da exibição é o Tour de l’Ile, que consiste em um relógio de bolso com 16 funções.

Até 31 de janeiro de 2014, cerca de 40 relógios de bolsos, todos feitos à mão, ficam expostos para o público na sede da Vacheron Constantin, em Genebra. Os relógios são lindíssimos E o bacana é que dá para agendar visita guiada com um relojoeiro da casa. Vai lá!

Serviço

Maison Vacheron Constantin

7 Quai de l’Ile, 1204| Genebra, Suíça

Sesc Belenzinho Mostra Trabalho das Rendeiras Brasileiras

O trabalho das rendeiras brasileiras de várias cidades do País fica exposto no Sesc Belenzinho até setembro

 



O esmero do trabalho das rendeiras espalhadas pelo interior do Brasil recebe a atenção devida com a exposição Renda Brasileira, em cartaz até o dia 1º de setembro no Sesc Belenzinho, em São Paulo. A exposição tem curadoria de Renato Imbroisi e resgata esse trabalho minucioso dessas artesãs.

 

Tecidos, toalhas e muitos objetos decorados com essas rendas coloridas fazem parte da exposição. Rendas renascença, filé, bilro, nhanduti, frivolité e irlandesa são os tipos de enlaces de fios que o público pode apreciar nessa bela exposição.

 

Sou suspeita para falar de rendas, uma vez que sou apaixonada por elas. Por isso, recomendo esse passeio para este fim de feriado. Vai lá!

 

Serviço

Rendas Brasileiras

Sesc Belenzinho

Rua Padre Adelino, 1.000| Belenzinho, São Paulo

Até 1º de setembro

De segunda a sexta-feira, das 9h às 21h30; sábados, domingos e feriados, das 9h às 19h30

Gratuito

Artistas Brasileiros Participam da Baguettemania, Exposição da Fendi

Baguettes criadas, de cima para baixo, por Nelson Leirner, Nina Pandolfo e Silvia Venturini Fendi; as duas primeiras vão à leilão beneficente e a última, será vendida por mais de R$ 10mil

 

Agora é oficial: no próximo dia 5 a Fendi inaugura sua primeira loja no Brasil, mais precisamente no Shopping Cidade Jardim, em São Paulo. Por conta disso, a marca resolveu trazer ao País a exposição itinerante Baguettemania, que apresenta a icônica bolsa Baguette decorada por artistas plásticos de diversos países.

 

FENDI BAGUETTE VIRA LIVRO

 

Para a edição brasileira, a Fendi traz as peças criadas por artistas estrangeiros, como Kendell Geers, André e Sung Jin Kim, mas também, vai expor peças que foram desenhadas por artistas brasileiros, como Nelson Leirner, Nina Pandolfo, Rodolpho Parigi, Isay Weinfeld e Leda Catunda. “Para fazer a baguette Fendi eu eliminei a função bolsa e a transformei em um objeto com um dos materiais que eu uso no meu trabalho. Eu escolhi diversos adesivos que foram colados diretamente sobre a bolsa”, explicou Leirner sobre sua criação na fanpage da Fendi.

 

Já Nina diz que se inspirou na delicadeza e beleza dos gatos para criar sua Baguette. “Eu me inspirei na delicadeza e beleza dos gatos porque para mim, eles têm personalidade forte, intrigante, mas ao mesmo tempo, eles têm um olhar doce, movem-se silenciosamente e mesmo assim, prendem a atenção por causa de sua elegância e charme, características comum às mulheres”, falou Nina.

 

As bolsas ficam expostas na própria loja para o público em geral até o dia 4 de julho. Mas quem quiser ter em casa uma dessas exclusivas (e únicas!) bolsas de colecionador, pode participar do leilão que será realizado no próximo dia 4. O bacana é que toda a renda arrecadada será revertida para o Instituto Verdescola, que promove a educação de crianças, adolescentes e jovens por meio da conscientização socioambiental e estimula a atuação como cidadãos junto à comunidade.

 

Mas para aqueles que preferirem, e estiverem dispostos a gastar a “bagatela” de R$ 10.380 mil, a Fendi vai vender apenas cinco unidades em edição numerada da Baguette criada especialmente por SilviaVenturini Fendi para o Brasil.

 

Serviço

Baguettemania

Shopping Cidade Jardim

Avenida Magalhães de Castro, 12.100|Butantã, São Paulo

Até 4 de julho

De segunda-feira a sábado, das 10h às 22h; domingo, das 12h às 22h

Gratuito

Palácio dos Bandeirantes Expõe Quimonos e Gravuras Japonesas

Reprodução de um quimono de 12 camadas que era usado na corte japonesa da era Heian (795-1185)

Aos que moram em São Paulo, ou que estiveram na capital paulista neste feriadão, uma opção bacana de passeio é visitar a exposição A Arte dos Quimonos e as Gravuras Japonesas do Acervo Artístico dos Palácios, que começou hoje no Palácio dos Bandeirantes. As raras vestimentas típicas expostas pertencem ao acervo do Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil, parceiro na exposição.

Quimono é Destaque em Evento do Masp

Os quimonos, além de demonstrarem a cultura de moda japonesa, também são uma forma de arte desse povo, uma vez que a vestimenta é constantemente retratada nas gravuras e xilogravuras. Por essa razão que a exposição também inclui 30 gravuras produzidas no Japão, no século XIX, e que pertencem ao acervo do Palácio dos Bandeirantes. Denominadas ukiyo-e, as gravuras refletem a estética do mundo flutuante associada à prosperidade da cultura urbana nipônica no período Edo (1600-1867), envolvendo o processo de impressão sobre papel de palha de arroz em xilogravura. A temática aborda o teatro kabuki, os guerreiros e as gueixas.

Dessa forma, a exposição funde roupas e arte de uma maneira harmônica e explicita a relação estreita entre essas duas formas de expressões culturais.

Serviço

A Arte dos Quimonos e as Gravuras Japonesas do Acervo Artístico dos Palácios

Palácio dos Bandeirantes

Avenida Morumbi, 4.500 - portão 2 | Morumbi, São Paulo

Até 28 de julho

De terça-feira a domingo, das 10h às 17h

Gratuito

Farm Lança Livro com suas Estampas

Todo o livro é ilustrado com as estampas da marca

A marca carioca Farm lançou o livro Olhe Pra Dentro e Sorria, que é todo ilustrado, em páginas inteiras, com desenhos das estampas usadas em diversas coleções da marca. São 192 páginas para folhear e observar os muitos detalhes das ilustrações. O legal é que as letras que formam o nome do título do livro são   vazadas e descartáveis, ou seja, você retira o miolo delas e aparece uma estampa ao fundo. 

O livro, que está à venda no site da Farm, é uma boa opção para quem trabalha com criação ou então, para quem curte ter livros bonitos na mesa de centro para entreter as visitas. O problema é que como todo livro decorativo, o preço é salgado: R$ 189,00.

Serviço

Olhe Pra Dentro e Sorria

Equipe Farm

Capa dura

192 Páginas

R$ 189,00

Exposição de Roupas Usadas por Pessoas Comuns Demonstram Diferentes Modos de Vida

Tradições e fenômenos culturais transpostos por meio das roupas é a abordagem da exposição

Todos grupos sociais se utilizam das roupas para criarem suas identidades. E ver como se vestiam pessoas das décadas de 1780, 1860 e 1960, tempos esses cujas economias, pensamentos e técnicas afetaram diretamente as roupas e a moda, é o objetivo da exposição Power of Fashion – 300 years of Clothing. Em cartaz no museu Nordiska Museet, em Estocolmo, até março de 2015, a mostra exibe roupas que foram usadas por pessoas que moraram na Suécia.

No século XVIII, a Suécia sofria com uma economia instável e culpava a importação de roupas de luxo por isso. Para ajudar a manufatura local, o rei Gustav III introduziu, em 1778, uma medida um tanto quanto drástica: a roupa oficial sueca. Tratava-se de um uniforme para a nobreza e a classe média feito com materiais suecos.

Uma tendência retratada na exposição são as roupas rasgadas. O que séculos atrás demonstrava pobreza e desleixo e era remendada diversas vezes, hoje são vistas como uma transgressão e peças rasgadas são compradas, principalmente pelos jovens.

Mas é o século XX que concentra a maior parte das mudanças na moda. Primeiro com o aumento da força de trabalho feminino que contribuiu para o aumento das vendas de roupas. Depois, a produção em massa de roupas afim de suprir a demanda do consumo excessivo. Em contrapartida, uma nova tendência surge: a da reciclagem como uma forma de respeitar e preservar o meio ambiente.

Por fim, o jeans foi o ícone da moda da metade do século XX, tendo James Dean e Marlon Brando como difusores dessa moda. Na Suécia, os jeans Algots, com zíper nas laterais, era o estilo das garotas desse país.

Como a exposição fica em cartaz por mais dois anos, fica a dica para caso viaje para a Suécia. 

Serviço

Power of Fashion - 300 years of Clothing

Nordiska Museet

Djurgardsvägen 6-16 |Estocolmo, Suécia

Até 31 de março de 2015

Todos os dias, das 10h às 17h

Ingressos por 100 SEK

Fiesp Homenageia Evita com Exposição de seus Objetos Pessoais

Apesar de ser conhecida pela forte personalidade, Evita sempre manteve a feminilidade com belas roupas

Após 60 anos do falecimento de Eva Perón, o Centro Cultural FIESP Ruth Cardoso realiza, até o próximo dia 7, a mostra Evita: Paixão e Ação, que reúne seis vestidos usados por Evita – como era mais conhecida a ex-primeira-dama argentina –, além de fotografias e objetos de uso pessoal.

De acordo com Gabriel Miremont, curador da mostra, o lado mais humano de Evita que é o destaque da exposição. “A vida privada e os objetos revelam que a homenageada se mostrou uma mulher forte, com muito a dizer, propor e fazer”, disse em nota à imprensa.

O conjunto de fotografias, vídeos, acessórios, publicações e brinquedos de época contam um pouco da rica trajetória de Evita. Também integram o acervo brinquedos utilizados pelas crianças da fundação de assistência social que leva seu nome e mais criações de arte digital, do artista plástico Juan Maresca.

Evita: Paixão e Ação faz parte da comemoração da Revolução de 25 de Maio de 1810, data cívica importante para os argentinos e dos 10 anos de inauguração do Museu Evita, localizado em Buenos Aires.

A exposição é gratuita e por isso, uma boa opção de passeio para este fim de semana para quem quiser ver de perto as belas roupas que Evita usava. 

Serviço

Evita: Paixão e Ação

Centro Cultural FIESP Ruth Cardoso

Avenida Paulista, 1313 | São Paulo

Até 7 de junho

Segunda-feira, das 11h às 20h; de terça a sábado, das 10h às 20h; domingo, das 10h às 19h

Entrada gratuita

Galeria Parisiense Expõe Fotos de Patrick Demarchelier

Gisele Bündchen, Kate Moss e Christy Turlignton: fotógrafo consegue captar a sensualidade, sem apelação, da nudez das mulheres

Fotografar lindas mulheres, e nuas, é o trabalho “árduo” de Patrick Demarchelier. Não há mulher que não fique bonita nas fotos em preto-e-branco desse fotógrafo de moda que já clicou Gisele Bündchen, Kate Moss, Cindy Crawford, Naomi Campbell, Christy Turlington, Claudia Schiffer, a ex-primeira-dama francesa e atual cantora Carla Bruni na época em que era modelo; Madonna e a princesa Diana. E essas fotos estão na exposição Desire até o dia 22 de julho na A.Galerie, em Paris.

Para celebrar os 30 anos de carreira do fotógrafo francês, Arnaud Adida, dono da galeria, montou a mostra com fotos de editoriais para Vogue Améria e Paris, além de campanhas publicitárias de perfumes, como Allure de Chanel, Acqua di Gio, J’adore Dior; e do calendário da Pirelli.

A visita à galeria é gratuita e como está localizada na 16 arrondissement, entre o Palais de Tokyo e a Fundação Yves Saint-Laurent, permite um passeio cultural de moda. Aproveite para visitar Nº5 Culture Chanel, no Palais de Tokyo, e para conhecer um pouco da história de um dos principais estilistas francês, Saint-Laurent. 

Exposição Destaca a Relação entre Chanel Nº5 e a Cultura dos anos 20

Mas é possível ver pelo site da A.Galerie alguns dos trabalhos de Demarchelier. Vai lá!

Serviço

Desire

Rue Léonce Reynaud, 4 | Paris, França

Segunda a sexta-feira, das 10h às 13h e das 15h às 19h; sábado, das 12h às 19h

Até 22 de julho

Gratuito

Artista Combina Desenhos de Vestidos com Poemas

Os desenhos são quase abstratos, com bordados e pinceladas de guache

Não são apenas os museus que se tornam virtuais. As exposições de obras que eles abrigam também. Uma pena, pois seria muito melhor apreciar os desenhos de Leda Senise pessoalmente. Mesmo não sendo possível ter esse contato real com as obras, vale a pena desprender alguns minutos para apreciar Little Dresses, exposição virtual organizada pela Arte Latinoamericana que fica no ar até o próximo dia 25.

A vantagem da exposição ser virtual, tenho que reconhecer, é não ter desculpa para não ver. Afinal, pode-se apreciar os desenhos acompanhados de poemas escritos pela própria Leda Senise a qualquer hora do dia, de qualquer lugar com acesso à internet. 

A artista multidisciplinar e figurinista estreia como poetisa em Little Dresses. Segundo depoimento de Leda para a exposição virtual, "o adicionar da palavra foi uma decorrência natural simples e despretensiosa". Os poemas são escritos em Português e Espanhol e traduzem a suavidade e leveza dos desenhos.

A exposição está localizada no link Desenhos&Poemas e está dividida em Dresses, Hearts e Outros Desenhos e Poemas. Infelizmente, nem todos os desenhos trazem poemas, o que seria mais um recurso para tornar mais rica a experiência com os desenhos de Leda.

Serviço

Little Dresses

Site Arte Latinoamericana

Até 25 de maio

Bvlgari Expõe Joias de Liz Taylor Durante Festival de Cannes

Todas essas joias são da Bvlgari e foram presentes dados pelo ator Richard Burton para sua ex-mulher

Para celebrar os 50 anos do lançamento do filme Cleópatra, uma versão remasterizada do longa será exibida hoje, no 66º Festival de Cannes. Para marcar a ocasião, a joalheria italiana Bvlgari vai expor o figurino original, usado por Elizabeth Taylor que protagonizou a mais famosa rainha do Egito. Ao lado dos figurinos, joias da coleção pessoal de Elizabeth também serão exibidas, para delírio do público.

O espelho de ouro com turquesa, usado pela atriz no longa de Joseph L. Mankiewicz, é uma das peças que serão exibidas, ao lado das joias que Elizabeth recebeu de presente de um de seus ex-maridos, o ator Richard Burton. Os dois se conheceram durante as filmagens de Cleópatra em que Burton interpretou Marco Antônio.

Para conquistar a atriz, que era uma amante de joias, ele deu o anel de platina com esmeraldas e diamantes. O colar de platina com esmeraldas e diamantes, que parece fazer conjunto com o anel, foi o presente de noivado dado pelo noivo. Já o colar de platina com safiras e diamantes foi o presente de Burton para o aniversário de 40 anos de Elizabeth. Romântico, não?

Serviço

Cléopatra

Festival de Cannes 

Cannes Classics - Salle du Soixantième | Cannes, França

Hoje, às 18h15

É necessário a apresentação de convite

Estilistas Desenham Figurinos de Companhias de Balé

Figurino e croqui desenhado por Ricardo Tisci para o Bólero; croqui desenhado por Joseph Altuzarra para o Balé de Nova York

Além de criarem coleções sazonais exibidas nas passarelas, os estilistas estão diversificando sua área de atuação e mostrando seus talentos nos palcos de teatro como figurinistas. Até o dia 3 de junho, quem for à Paris pode ver o trabalho que Riccardo Tisci, diretor criativo da Givenchy, desenvolveu para o espetáculo de dança Boléro, apresentado pela companhia de balé Opéra, no Palais Garnier.

Musicais têm figurinos assinados por Fause Haten

O espetáculo, que possui apenas 17 minutos de duração, também tem a assinatura da artista plástica Marina Abramovich, cenógrafa da peça e uma das responsáveis pela concepção da apresentação.

A primeira impressão que se tem ao ver os bailarinos em movimento é que estão nus, exibindo apenas seus corpos todos tatuados em branco. O efeito é graças ao tecido cor de pele, mais precisamente um tule extremamente fino que recebeu bordado em pedraria.

O balé de Nova York também recebeu a contribuição de um estilista para assinar seu figurino. Aliás, não é a primeira vez que a companhia conta com a contribuição de nomes da moda. Após Rodarte, J. Mendel, Nanette Lepore e Valentino assinarem o figurino do balé de Nova York, foi a vez de Joseph Altuzarra fazer às vezes de figurinista. Vale lembrar que o estilista franco-americano estudou por oito anos balé em Paris.

Apesar disso, parece que ele não acertou a mão ao desenhar as peças, pois segundo a imprensa norte-americana, no dia do espetáculo, que teve apresentação única no dia 8 de maio, os bailarinos reclamaram do desconforto das roupas.

Serviço
Boléro
Opéra National de Paris - Palais Garnier
8 rue Scribe | Paris, França
Apresentações às 19h30
Até 3 de junho
Ingressos a partir de 10 euros

Exposição Destaca a Relação entre Chanel Nº5 e a Cultura dos anos 20

Embalagem do famoso perfume e o anúncio publicitário da Harper's Bazaar norte-americana que tinha a própria Gabrielle Chanel como garota-propaganda de seu perfume

Considerado o perfume mais famoso do mundo, Chanel Nº5 foi criado em 1921, época na qual as artes viviam a efervescência criativa. Cinema, dança, artes plásticas, literatura, música, teatro, fotografia. Todas as formas de expressões artísticas tinham representantes ousados e transgressores e Coco Chanel vivia entre eles.

E foi essa convivência que influenciou a aclamada estilista a criar uma fragrância que traduzisse, em notas olfativas, a figura feminina. Para isso, foi buscar os conhecimentos do perfumista francês Ernest Beaux que combinou mais de 80 ingredientes com aldeídos e criou o que hoje conhecemos como Chanel Nº5.

À parte do líquido, a embalagem do perfume é outro atrativo. As linhas retas e o contraste entre preto e branco da embalagem são referências culturais da década de 1920. E é justamente essa relação entre o Chanel Nº5 e a cultura que é o tema da exposição Nº5 Culture Chanel, em cartaz até o próximo dia 5, no Palais de Tokyo, em Paris.

Com curadoria de Jean-Louis Froment, a exposição aborda a relação estreita entre Gabrielle Chanel e artistas, como Pablo Picasso, Jean Cocteau, Guillaume Apollinaire, Igor Stravinsky, Francis Picabia e Pierre Reverdy. Arte, fotografia, livros, arquivos e diversos objetos expostos evidenciam as múltiplas inspirações que alimentavam a imaginação de Coco Chanel.

E além de ver a relação entre Chanel e a cultura, os visitantes podem participar de workshops para descobrir a composição de Nº5 e como usar um perfume. As crianças não ficam de fora da brincadeira de adivinhar os aromas, pois há um workshop específico para elas. Para participar das atividades, é necessário se inscrever através do site da exposição.

Serviço

Nº5 Culture Chanel

Palais de Tokyo

13 Avenue du Président Wilson | Paris, França

Todos os dias, exceto terça-feira

Das 12h às 00h

Até 5 de junho

Gratuito 

MET Destaca a Influência do Punk na Moda

Criação de Karl Lagerfeld para Chanel, Sid Vicious e John Lydon: o punk há 40 anos influenciando a moda

Um movimento social que iniciou-se a partir da moda. Assim é a história do punk, cujos adeptos encontraram nas roupas de couro preto com tachas, alfinetes e espinhos metálicos - criadas por Viviane Westwood para a banda Sex Pistols e vendidas em sua loja Seditionaries, localizada no número 430 da King’s Road, em Londres - a perfeita expressão da contracultura na década de 1970. E é essa expressividade que impactou (e ainda impacta) a moda que a mostra PUNK: Chaosto Couture ressalta.

De hoje até 14 de agosto, o Instituto de Vestuário do The Metropolitan Museum of Art, em Nova York. “Desde sua origem, punk tem tido uma influência incendiária na moda. Apesar da democracia punk ser oposta à autocracia da moda, estilistas continuam apropriando a estética do vocabulário punk afim de capturar sua revolta juvenil e agressiva força”, disse Andrew Bolton, curador do instituto e organizador da exposição em nota de divulgação para a imprensa.

A exposição, montada nas galerias Cantor do segundo andar do museu, reúne aproximadamente 100 roupas femininas e masculinas. Peças originais punks oriundos dos anos 70 estão justapostos com peças atuais. Com foco na relação entre o conceito punk de “faça você mesmo” e o conceito “feito sob medida”, a mostra foi organizada a partir de materiais, técnicas e adornos associados com o estilo anti-sistema.

Cada uma das sete galerias que compõem a exposição são dedicadas aos heróis punks que disseminaram os conceitos de moda punk. A primeira galeria é destinada ao clube CBGB e é representado por Blondie, Richard Hell e Patti Smith. Em seguida vem a galeria inspiarda em Malcolm McClaren e Vivienne Westwood e sua boutique Seditionaries. A galeria The Clothes for Heroes, representado por Jordan, aborda estilistas que expandiram o visual punk, como foi o caso do casal mencionado.

“Faça você mesmo”, o conceito punk que perdura até hoje na moda, é o tema das quatro últimas galerias que estão subdivididas em: Hardware, tendo como ícone Sid Vicious; Bricolagem, tendo como representante Wayne County; Grafite e Agitprop, exemplificado pelo grupo The Clash; e Destroy, estilo típico de Johnny Rotten.

Os estilistas que participam da exposição com peças criadas ao longo desses 40 anos inspiradas no punk são: Miguel Adrover, Thom Browne, Christopher Bailey (da Burberry), Hussein Chalayan, Francisco Costa (da Calvin Klein), Christophe Decarnin (da Balmain), Ann Demeulemeester, Dior, Domenico Dolce e Stefano Gabbana (Dolce&Gabbana), John Galliano, Nicolas Ghesquière (ex-Balenciaga), Katharine Hamnett, Viktor Horsting e Rolf Snoeren (Viktor&Rolf), Christopher Kane, Rei Kawakubo (da Comme des Garçons), Karl Lagerfeld (da Chanel), Helmut Lang, Martin Margiela, Malcolm McLaren, Alexander McQueen, Franco Moschino e Rossella Jardini (da Moschino), Kate e Laura Mulleavy (da Rodarte), Miuccia Prada, Gareth Pugh, Zandra Rhodes, Hedi Slimane (da Saint Laurent), Stephen Sprouse, Jun Takahashi (da Undercover), Joseph Thimister, Riccardo Tisci (da Givenchy), Gianni Versace, Junya Watanabe, Yohji Yamamoto e Vivienne Westwood.

Além da exposição, está à venda um catálogo com capa dura escrito por Andrew Bolton com introdução de Jon Savage e prefácio de Richard Hell e John Lydon. Fotografias punk vintage e de moda ilustram a publicação que custa US$ 45. O catálogo pode ser comprado no MET e depois será distribuído mundialmente pela Yale University Press.

Mas se, infelizmente, você não puder visitar a exposição, mate a curiosidade com o vídeo sobre a mostra:

Serviço

PUNK: Chaos to Couture

The Metropolitan Museum of Art

1000 Quinta Avenida | Nova York, Estados Unidos

De terça a quinta-feira e domingo, das 9h30 às 17h30; sexta-feira e sábado, das 9h30 às 21h

Ingressos por US$ 25

Curta-Metragem em Homenagem à Chanel é Lançado em Desfile da Maison

Gravação de Once Upon a Time..., que tem Keira Knightley (ao centro) no papel de Coco Chanel; no primeiro plano, Karl Lagerfeld dirige a cena

Hoje, antes do desfile da cruise collection da Chanel em Loewen Cluster, uma natiga plantação de noz-moscada em Cingapura, Karl Lagerfeld apresentou ao público o curta-metragem Once Upon a Time... (em tradução livre, Era Uma Vez...), o qual foi o diretor e figurinista. O filme comemora o centenário da abertura da primeira loja de Coco Chanel, em 1913, em Deauville, na França.

No papel da protagonista, Keira Knightley foi a escolhida e contracena com Clotilde Hesme, Lindsay Wixon, Tallulah Harlech, Caroline de Maigret e com o fofo Hudson Kroenig, o afilhado de Lagerfeld que sempre participa dos filmes da maison.

Karl Lagerfeld Dirige Curta-Metragem para Chanel

O filme é todo em preto-e-branco e foi gravado no Cité du Cinéma, estúdio do diretor e produtor Luc Besson, localizado ao norte de Paris, onde recriaram a rua onde ficava a boutique na Deauville de 1913.

Apesar de poucos terem tido o privilégio de assistirem à première, no Moda com Arte você também pode assistir na íntegra Once Upon a Time...

Ficha Técnica

Direção: Karl Lagerfeld

Direção de fotografia: Xavier Arias

Produção de figurino: Stéphane Lubrina

Gerente de figurino: Leila Smara

Maquiagem: Peter Philips

Cabelo: Sam McKnight

Edição: Nicolas Bancilhon

40 Anos da Carreira de Gaultier Expostos na Holanda

Santos, marinheiros e espartilho com busto em cone: ícones das criações de Gaultier

Apesar de ter sido acusado de antissemita e ser flagrado usando trajes e penteado hassídico - grupo de judeus muitos conservadores - o estilista Jean Paul Gaultier é homenageado pelo Museu de Belas Artes de Montreal, em parceria com a Masion Jean Paul Gaultier, com a exposição itinerante The Fashion World of Jean Paul Gaultier: From the Sidewalk to the Catwalk. E até o próximo dia 12 é possível ver as criações dos quase 40 anos de carreira do estilista no Museu Kunsthal, em Roterdã, na Holanda.

A exposição reúne roupas de alta costura e figurinos de longas-metragens desenhados por Gaultier, como os criados para os filmes O Quinto Elemento e Kika. Desde sua primeira coleção apresentada em 1976, Gaultier tornou-se parte da moda e da cultura pop vestindo celebridades, como Catherine Deneuve, Björk, Madonna e Carla Bruni. Provocativo, ele questionou as convenções e trouxe a tona sub-culturas, como marinheiros, punks e grafiteiros.

A mostra é mais uma instalação contemporânea do que uma retrospectiva. Com mais de 140 criações, da década de 1970 aos dias atuais, a exposição apresenta roupas de alta costura e prêt-à-porter. Vídeos de desfiles, programas de TV, filmes, croquis e fotografias completam a exibição. Trabalhos feitos por Mario Testino, Andy Warhol, David LaChapelle e Richard Avedon, por exemplo, estão expostos.

A instalação conta ainda com 30 manequins com perucas marcantes. Uma dúzia de celebridades, incluindo o próprio Gaultier, têm seus rostos projetados nas faces desses manequins, assim como suas vozes.

Um catálogo da exposição foi montado sob a direção do curador Thierry-Maxime Loriot. Com 424 páginas e 550 ilustrações, o catálogo traz 50 entrevistas realizadas pelo próprio Loriot com colegas e celebridades, como Boy George, Nicole Kidman, Tom Ford e Dita Von Teese. Ele está disponível em Francês e Inglês.

A exibição começou em junho de 2011 em Montreal e já passou por Dallas, São Francisco e Madri. Após Roterdã, a exposição segue para Arkitekturmuseet, em Estocolmo, Suécia, onde fica em cartaz entre junho e setembro.

Serviço

The Fashion World of Jean Paul Gaultier: From the Sidewalk to the Catwalk

Museu Kunsthal

Museumpark, Westzeedijk 341 | Roterdã, Holanda

De segunda-feira a sábadp, das 10h às 18h; domingo, das 11h às 18h

Até 12 de maio

Ingressos por 12,50 euros

Figurino de O Grande Gatsby é Exposto Antes da Estreia

Vestidos criados por Miuccia Prada e Catherine Martin retratam a faminilidade e o luxo dos anos 20

Aguardada ansiosamente pelos cinéfilos, a nova versão de O Grande Gatsby, dirigido por Baz Luhrmann e com Leonardo Di Caprio e Tobey Maguire no elenco, estreia no Brasil no dia 7 de junho. Mas quem for à Nova York pode conferir de perto o lindo figurino do filme, criado por Miuccia Prada e Catherine Martin que fica exposto até o próximo dia 12 no Prada New York Epicenter.

A exposição foi inaugurada na noite de ontem e reuniu o elenco, celebridades e personalidades do mundo da moda. Cerca de 40 vestidos que retratam a moda da década de 1920, assim como acessórios, estão expostos. Eles vestem Daisy Buchanan, protagonista interpretada por Carey Mulligan.

O filme é baseado do no livro homônimo de F.Scott Fitzgerald que em 1974 virou longa metragem pelas mãos de Jack Clayton. Na versão antiga, Robert Redford interpretou Jay Gatsby e Mia Farrow, Daisy Buchanan.

Enquanto o filme não estreia nos cinemas brasileiros, veja o trailer de O Grande Gatsby:

Serviço

Dress Gatsby

Prada New York Epicenter

575 Broadway | Nova York, Estados Unidos

Segunda-feira a sábado, das 11h às 20h; domingo, das 12h às 19h

Até 12 de maio

Gratuito

Artigos em Couro Típicos do Cangaço são Expostos em SP

Espedito Seleiro junto com as selas por ele criadas; bolsas, sapatos e muitos outros acessórios podem ser vistos e adquiridos na exposição

Com gibão de vaqueiro completo, selas, sapatos, sandálias, bolsas, carteiras, cintos, chapéus e chaveiros, A Casa - Museu do Objeto Brasileiro expõe, até o dia 21 de junho, a mostra Espedito Seleiro: da Sela à Passarela, com exposição das peças realizadas por Espedito Velozo de Carvalho, o Espedito Seleiro.

Aos 73 anos de idade, vivendo em Nova Olinda, no sul do Ceará, o artesão comanda a marca homônima que criou recentemente para criação e confecção, com a colaboração da família, de acessórios, peças de vestuário e até mobiliário feitos em couro.

Em 2006, Seleiro participou da São Paulo Fashion Week porque desenvolveu bolsas e calçados para a Cavalera. Também foi o responsável pelo figurino do personagem vivido por Marcos Palmeira no filme O Homem que Desafiou o Diabo (2007), de Moacyr Góes.

Seleiro aprendeu o ofício com seu pai, este que aprendeu com o pai dele. É um ofício de família. No início, Seleiro fazia apenas artigos para vaqueiro, mas a partir dos anos 80, começou a fazer sandálias de couro e com o tempo, foi diversificando mais seus produtos de couro.

A exposição é uma realização do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular. E o bacana é que o visitante, além de ver gratuitamente as criações de Seleiro e conhecer mais sobre essa manifestação cultural do agreste, pode comprar as peças.

Serviço

Espedito Seleiro: da Sela à Passarela

A Casa - Museu do Objeto Brasileiro

Rua Cunha Gago, 807 – Pinheiros | São Paulo

De segunda a sexta-feira, das 10h às 19h; sábados, das 12h às 16h

Até 21 de junho

Entrada Franca

Vestidos de Frida Kahlo são Expostos no México

Roupas e acessórios da artista que foram encontrados, em 2004, guardados no banheiro da Casa Azul

A artista plástica mexicana Frida Kahlo, morta em 1954, é conhecida pelo uso de cores vibrantes em suas obras, assim como muita personalidade no seu jeito de se vestir. E para homenageá-la, o Museu Frida Kahlo, situado na Casa Azul - residência que foi da família -, montou a exposição Las apariencias engañan: los vestidos de Frida Kahlo (em tradução livre, algo como As aparências enganam: os vestidos de Frida Kahlo).

Com curadoria de Circe Henestrosa Conoan, a exposição reúne peças do guarda-roupa da artista e mostra uma nova interpretação de Frida através de suas roupas, que foram descobertas em 2004 no banheiro da Casa Azul. A ideia central da exposição explora a identidade da artista, expressada por meio da impactante imagem visual que construiu com base na roupa de sua escolha.

Até então, falava-se que o amor e as convicções políticas de Frida eram as responsáveis pela influência do estilo étnico em suas roupas. A exposição, porém, propõe a tradição como responsável pela pintora usar a indumentária tradicional.

O descobrimento das roupas de Frida põe em debate a importância do seu vestuário na moda contemporânea. E que o estilo da artista já foi inspiração para estilistas internacionais, tais como Ricardo Tisci e Jean-Paul Gaultier. Este, por sua vez, que intitulou sua coleção Primavera/Verão 1998 como Homenagem à Frida Kahlo. Assista a um trecho do desfile:

Serviço

Las apariencias engañan: los vestidos de Frida Kahlo

Museu Frida Kahlo

Londres, 247 – Del Carmen Coyoacán | Cidade do México, México

Terças-feiras, das 10h às 17h45; quarta-feiras, das 11h às 17h45; sexta-feira a domingo, das 10h às 17h45

Até 31 de janeiro de 2014

Ingressos por $80