Museu d'Orsay Relaciona Moda e o Impressionismo

Roupas que foram retratadas nas telas dos impressionistas estão expostas para o público, como o vestido negro retratado por Manet ou o vestido branco e azul da esposa de Bartholomé

Os sortudos que estiverem em Paris nos próximos dias devem ver a exposição O Impressionismo e a Moda, em cartaz no Museu d'Orsay. Além das famosas telas dos artistas do movimento da Belle Époque, os vistantes vão ver as roupas daquele período, que foi importante para a moda francesa.

 

A exposição começa pelo princípio da moda. Em 1858, o inglês Charles Worth torna-se um nome internacionalmente conhecido e entre os anos de 1875 e 1885, surgem as primeiras maisons. Em paralelo,  surgiam também os magazines, como Le Louvre, Le Bon Marché e La Ville de Saint-Denis.

 

Dentre as peças expostas está um vestido que pertenceu à Prospérie, filha do marquês de Fleury e mulher de Albert Bartholomé. Ele pintou sua esposa usando o vestido e o quadro, Dans la Serre, foi exposto no Salão de 1881. Seis anos depois, sua esposa morre e, a conselho de Degas, vira escultor.

 

O tempo todo a exposição mostra como as roupas e vestimentas retrataram uma época e seus costumes, assim como elas são presentes nas obras impressionistas e fundamentais para interpretá-las. O vídeo a seguir consegue nos mostrar um pouco do que encontrar na exposição:

 

 

 

A exposição tem o patrocínio da LVMH Moët Hennessy e Christian Dior.

 

Serviço

Musée d'Orsay

62, rue de Lille - Paris -França
Diariamente (exceto segundas-feiras), das 9h30 às 18h; às quintas, das 9h30 às 21h45

Ingressos entre 9.50 euros e 12 euros; gratuito nos primeiros domingos de cada mês e para pessoas com menos de 18 anos

Até 20 de janeiro de 2013

Clube Melissa Oferece Espaço para as Artes

As 44 lojas da Jelly agora são Clube Melissa

A partir de agora, as 44 lojas franqueadas da marca de calçados Jelly, que tinham como carro-chefe as Melissas, passam a ser Clube Melissa. A nova proposta da empresa dos sapatos de plástico é não somente comercializar os calçados mas como também, oferecer um espaço para intervenções de arte e moda.

 

Assim, o Clube Melissa é um local intermediário entre a Galeria Melissa - espaço artístico - e a Melissa Love Spot e a loja virtual.

 

Veja o vídeo de divlgação que mostra a transformação da Jelly em Clube Melissa:

 

 

Na cidade de São Paulo, já existem cinco pontos do Clube Melissa. Confira aqui os outros endereços.

Fendi Baguette Vira Livro

Capa do livro e algumas padronagens criadas por artistas que estão nas páginas da obra

Em 1997, Silvia Venturini Fendi criou a Baguette, um modelo de bolsa que entrou para o hall das bolsas eternas ou como os fashionistas gostam de dizer, tornou-se uma "it bag". E após lançar diversas padronagens da bolsa, a diretora criativa da Fendi - que pertence a terceira geração da família fundadora da grife -, lança o livro Baguette.

 

A obra tem 340 páginas - ótima para deixar na mesa de centro - e é dividida em três partes. A primeira delas, Catalogue Raisonné traz os modelos preferidos de Silvia, que são mais coloridos e feitos em couro, jeans e cashmere e peles nobres. A segunda parte é a Fondazione Arte della Seta Lisio que são os modelos com edição limitada consideradas por Silvia como sendo "obras de arte", mas é a terceira parte do livro, A Chamber Sculpture, que traz as baguetes criadas por artistas plásticos que foram leiloadas e o dinheiro revertido para instituições de caridade.

 

No livro, além de muitas e muitas fotos de centenas de tipos de Baguette, também há depoimentos de artistas amigos de Silvia, como Banana Yoshimoto que escreveu um poema sobre a bolsa.

 

O livro pode ser comprado nas lojas da Fendi ou em livrarias. Aqui no Brasil, o livro é encontrado na Livraria Cultura e custa R$ 352,60. E em breve, haverá uma loja no Shopping Cidade Jardim.

 

Curiosidade

O nome Baguette, vem do pão francês homônimo que é carregado pelos franceses embaixo do braço. E a bolsa foi baizada com esse nme justamente por também ser carregada da mesma maneira.

 

Veja a entrevista em que Silvia fala sobre o livro:

 

 

Flores de Tecido Perfumam Shopping

Roupas feitas de flores de tecido são perfumadas

 

 

Até o fim do mês, quem passar pelo Shopping Iguatemi, em São Paulo, deve dar um pulo até o terceiro piso, no Espaço Fashion, para conferir a exposição Primavera de Encantos – Um Despertar de Emoções, da artista plástica Suzy Gheler.

 

A mostra é para comemorar a chegada da primavera que começa no próximo dia 22 e foi inspirada no livro Les fleurs animées, de J.J. Grandville, em que as flores se rebelam contra a fada guardiã do jardim para vivenciarem as experiências humanas. Por conta disso, transformam-se em donzelas flores e se aventuram pelo mundo.

 

Ao todo são 25 esculturas femininas confeccionadas com tecidos, como o veludo, e o bacana é que exalam perfumes, passando a sensação de estarmos em um grande jardim.

 

Serviço

Primavera de encantos – Um despertar de emoções
Espaço Fashion do Shopping Iguatemi 

Av. Brig. Faria Lima, 2232 – Jardim Paulistano – São Paulo
Até 30 de setembro
Entrada gratuita

Artista Fotografa Pessoas com Roupas Iguais

Artista fotografa pessoas de diferentes cidades do mundo e prova que vivemos sob a mesma influência comportamental disseminada pela globalização

O artista holandês Hans Eijkelboom fotografa pessoas comuns em diferentes cidades do mundo, como Nova York, Paris e São Paulo. Com um olhar atento, Eijkelboom sai às ruas com sua máquina fotográfica pendurada no pescoço e registra os transeuntes sem que eles percebam. E esse trabalho do artista pode ser visto, até 9 de dezembro, na 30ª Bienal de São Paulo.

 

Seu objetivo é mostrar que a globalização faz com que as pessoas tenham um traço comportamental comum, independente da cidade em que vivam. Isso fica evidente nas imagens que Eijkeboom coleta pelas ruas: pessos trajando roupas com mesmos modelos, tecidos e cores uma das outras.

 

Isso nos leva a concluir que a massificação da aparência não está restrita somente a um grupo local de pessoas, mas sim, mundial. Seja por força do capitalismo que se impõe por meio da moda ou por uma afinidade global maior do que possamos perceber.

 

Nesta reportagem feita pelo programa Metrópolis, da TV Cultura, é possível ver como o artista trabalha:
 

 

Serviço

30ª Bienal de São Paulo

Pavilhão da Bienal, Parque do Ibirapuera

Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº

Terça, quinta, sábado, domingo e feriado, das 9h às 19h; quarta e sexta, das 9h às 22h

Entrada gratuita

Romance Kitsch da Hermès

Curta-metragem mostra um romance inocente e infantil entre dois jovens

 



 

Já faz algum tempo que as grifes francesas adotaram a estratégia de marketing de produzirem curtas-metragens ou filmes publiciários muito bem editados e dirigidos por diretores renomados, além de contratarem atores para encenarem.

 

Neste caso, a Hermès pediu para a jovem fotógrafa norte-americana Olivia Bee - ela só tem 18 anos e já é a queridinha das grandes marcas - dirigir e atuar no curta Il Est Pour Nous ("Ele é Por Nós", numa tradução livre). Característica do trabalho de Olivia, a inoscência permeia todo o filme ao lado do kitsch. Bom para se ditrair.

Ficha técnica

Direção: Olivia Bee

Produção: Wilder Productions

Câmera: Bryce Schoonmaker

Música: Liam Dulan

Atores: Cooper Campbell e Olivia Bee

De Volta aos Anos 80

Peças expostas nos remetem a diversos estilos dos anos 80; a jaqueta verde-limão (foto acima) é super atual

 

 

O próximo verão será dos anos 80, principalmente no que se refere às cores vibrantes. E para quem deseja relembrar os ombros estruturados por ombreiras nas blusas e blazers, e estiver passeando por Santiago, no Chile, não pode perder a exposição De Volta aos Anos 80, no Museo de la Moda.

 

Uma parte da exposição foi inspirada na trilogia De Volta Para o Futuro e o famoso carro que levava os personagens Professor Emmet Brown e Marty McFly para o passado está exposto, assim como a jaqueta de McFly. A jaqueta que Arnold Schwarzengger usou em O Exterminador do Futuro, outro famoso longa-metragem dos anos 80, também pode ser vista pelos visitantes.

 

Mas mesmo se não for possível ir até Santiago, é possível passear virtualmente pela exposição do Museo de la Moda ao som da trilha sonora De Volta Para o Futuro. Aproveite e conheça, virtualmente, todo o museu, construído em 1999 por Jorge Yarur Bascuñán - neto de Juan Yarur Lolas, fundador da indústria têxtil Yarur Manufacturas Chilenas de Algodón - na residência da família.

 

Independente da exposição em cartaz, vale a pena incluir o Museo de la Moda nos lugares a serem visitados em Santiago.

 

Serviço

Museo de la Moda

Avenida Vitacura, 4562 - Vitacura - Santiago, Chile

De terça a sexta-feira, das 10h às 18h

Sábados e domingos, das 11h às 19h

Ingresso de CLP$ 2.000 a CLP$3.500; às quartas o ingresso custa CLP$ 1.800

Crianças até 10 anos não pagam entrada