Senac Homenageia Ney Matogrosso

As roupas e acessórios do cantor podem ser vistas, gratuitamente, até dezembro

 

 

A autenticidade do figurino de Ney Matogrosso sempre foi a marca registrada do cantor e agora pode ser vista de perto pelo público. Até 14 de dezembro, 30 figurinos selecionados dentre as 220 peças doadas pelo cantor para o Senac São Paulo, ficam em expostas em Cápsula do Tempo: identidade e ruptura no vestir de Ney Matogrosso.

 

Os figurinos exibidos foram restaurados pelo Senac e estão expostos em manequins especialmente fabricados com as medidas e as feições de Ney Matogrosso. Há ainda objetos originais como sapatos, colares e outros adereços usados pelo artista em shows e apresentações durante os 40 anos de carreira.

 

Após a exposição os 220 figurinos doados pelo cantor terão um espaço permanente disponível para pesquisas chamado Espaço Ney Matogrosso e instalado na biblioteca do campus.

 

 

A exposição tem curadoria do carnavalesco Milton Cunha e é gratuita.

 

Serviço

Senac Campus Santo Amaro

Av. Engenheiro Eusébio Stevaux, 823 - Santo Amaro - São Paulo

De segunda a sexta-feira, das 9h ás 21h; aos sábados, das 8h às 17h

Até 14 de dezembro

Gratuito

Sapatos Gigantes Enfeitam Ruas do Vale do Paraíba

Shoes Parade contou com a participação dos artistas locais

Após a inavasão das vacas coloridas e estampadas nas ruas de São Paulo, o Cow Parade, agora é a vez dos sapatos gigantes enfeitarem as ruas das cidades do Vale do Paraíba, como São José dos Campos, Taubaté e Jundiaí. O Shoes Parade é uma intervenção urbana organizada pela Oscar Calçados para celebrar os 30 anos da rede.

Os sapatos gigantes são feitos de fibra de vidro com dois metros de comprimentos e dois metros de altura que foram personalizados por artistas da região. "O interessante deste projeto é a interatividade das obras com o público, pois as instalações ficarão ao ar livre e a população pode tocar e tirar fotos", afirma Oscar Constantino, proprietário da Oscar Calçados.

Os artistas que participaram do Shoes Parade são: Gian Carlo Ragonese, Soul Comunicação, Fernando Ito, Grupo Arte Raiz, Reynaldo Berto, Paulo Seccomandi, Renata Freitas, Gislaine Eras, Bruno Brito e Luiz Bhittencourt.

O Shoes Parade pode ser vista no Parque da Cidade; no Sanatório Vicentina Aranha; no Colinas Shopping; no Center Vale Shopping; no Taubaté Shopping; no Jacarei Shopping; no Vale Sul Shopping; na Avenida Anchieta; no Sesc São José dos Campos; e no COI Praça Afonso Pena.

A exposição tem duração de um mês até a realização do, Oscar Fashion Days, em setembro. Após o evento, a atração segue para outras cidades, em exposições itinerantes.

Serviço

Cidades do Vale do Paraíba

Até setembro

Gratuito

Bastidores da Alta Costura em Florianópolis

Fotos de Bruno Pellerin podem ser vistas gratuitamente até o fim do mês na capital de Santa Catarina

Os bastidores de importantes desfiles, coleções que marcaram época e estilistas renomados. Esses são os alvos das lentes de Bruno Pellerin, fotógrafo francês que se radicou em Belém, onde abriu um estúdio de fotografia e registrou a fauna e a cultura paraense. Para homenageá-lo, a Aliança Francesa realiza a exposição Les Coulisses de La Mode (Os Bastidores da Moda), na Fundação Cultural Badesc, que depois segue para o Shopping Iguatemi, ambos em Florianópolis.

Ao todo são 39 fotografias que registram o glamour desse universo, além de permitir um passeio histórico sobre a transformação na maneira de se vestir e de se portar ao longo das décadas. Por meio delas também é possível ver renomados costureiros trabalhando nas provas e dando os últimos retoques de suas criações. Entre os trabalhos expostos estão fotos de desfiles e coleções de Ted Lapidus, Chanel, Dior, Givenchy, Paco Rabane e Jean Paul Gaultier.

A exposição traz também imagens dos preparativos das modelos antes de entrar na passarela, como Carla Bruni brincando com seu cachorro antes de um desfile.

Pellerin iniciou sua carreira em Paris quando foi solicitado para registrar as personalidades convidadas para uma transmissão de rádio sobre "o melhor do mundo da Moda". Foram 28 anos fotografando editoriais na Europa e cobrindo a Semana de Moda de Paris.

Serviço

Les Coulisses de La Mode
Fundação Cultural Badesc
Rua Visconde de Ouro Preto, 216 – Centro – Florianópolis
Diariamente até às 19h
Até o dia 18 de agosto
Gratuito

Shopping Iguatemi
Avenida Madre Benvenuta, 687 - Santa Mônica - Florianópolis
Diariamente, das 10h às 22h
Do dia 19 a 29 de agosto
Gratuito

Faap Exibe História da Moda Brasileira

Biquínis, colares com influência indígena e calça jeans são alguns ícones da moda nacional destacados na exposição

Começou hoje a exposição Moda no Brasil: Criadores Contemporâneos e Memórias, que conta a história da Moda brasileira, desde a influência indígena na ornamentação corporal, passando por renomados costureiros, como Dener, Clodovil Hernandes, José Gayegos e Zuzu Angel; estilistas das semanas de moda até novos talentos recém saídos das faculdades de Moda do País. A exposição é gratuita e está em cartaz no Museu de Arte Brasileira (MAB) na Faap, em São Paulo, até 30 de setembro.

Con curadoria de José Luis Hernandéz Alfonso e Denise Pollini, a exposição está dividida em dez núcleos. O primeiro deles é "Criadores Contemporâneos", composto por vinte composições de destaque dos atuais estilistas brasileiros considerados profissionais com destaque internacional e visibilidade comercial na última década. São eles: Alexandre Herchcovitch, André Lima, Carlos Miele, Clô Orozco, Dudu Bertholini e Rita Camparato (Neon), Fause Haten, Gloria Coelho, Isabela Capeto, Jefferson Kulig, Jum Nakao, Karlla Girotto, Lenny Niemeyer, Lino Villaventura, Lorenzo Merlino, Marcelo Sommer, Martha Medeiros, Reinaldo Lourenço, Ronaldo Fraga, Samuel Cirnansck e Walter Rodrigues.

No núcleo "Pau-Brasil" o tema é a ornamentação corporal. Neste espaço estão exppostos trabalhos da artista Maria Lúcia Barbosa que resgatam materiais e técnicas indígenas junto à joalheria contemporânea.

O espaço "Publicações" é dedicado às revistas, encartes e folhetos com ilustrações sobre moda datados do século XIX. Já em "Indústria e Comércio" a indústria têxtil e o comércio de Moda são os destaques.

Em "Feiras e Desfiles" estão reunidas fotos de desfiles, reproduções de publicações, encartes, catálogos e convites de feiras da indústria têxtil, como Fenit; desfiles e semanas de moda.

O núcleo "Modistas" se concentra nas modistas do século XIX, assim como nos materiais por elas utilizados, como manequins, ferro de passar, máquina de costura e caixas com material de costura.

Os célebres costureiros brasileiros entre os anos 50 e 80, são homenageados no núcleo "Costureiros". São eles: Clodovil Hernandes, Guilherme Guimarães, Dener, José Gayegos, José Nunes, Markito, Ronaldo Esper, Rui Spohr e Zuzu Angel.

Os cursos de corte e costura que desencadearam nos cursos universitários de Moda são abordados no espaço "Formação Profissional" e em "Novíssimos" são apresentados os trabalhos da nova geração de estilistas, alguns ainda estudantes de Moda.

Por fim, em "A Cara do Brasil" são destacados os produtos brasileiros com repercussão internacional, como jeans, biquínis e as sandálias Havaianas.

Serviço

MAB-FAAP – Sala Annie Penteado
Rua Alagoas, 903 – Higienópolis - São Paulo Até 30 de setembro
De terça a sexta-feira, das 10h às 20h; sábados, domingos e feriados, das 13h às 17h
Entrada gratuita

Louis Vuitton Divulga Shortlist de Journeys Awards

Curtas podem ser vistos gratuitamente no site do festival, onde também é possível votar no favorito

A grife francesa já divulgou a lista dos dez finalistas da segunda edição de Journeys Awards, concurso patrocinado pela Louis Vuitton que visa divulgar curtas-metragens feitos por estudantes, amadores e profissionais do mundo inteiro.

Como na primeira edição, haverão dois ganhadores: um escolhido pelo júri e outro eleito pelo público. Até o dia 3 de setembro é possível assistir os curtas-metragens e votar no seu favorito. Os ganhadores serão divulgados no dia 18 de setembro e cada um receberá um prêmio de US$ 25 mil.

Este ano, o júri é formado por Luca Guadagnino, diretor de I Am Love; Nadine Labaki, diretora e atuou em Caramel; Zoe Cassavetes, diretora, roteirista, produtora e atriz, dirigiu Men Make Women Crazy; Emmanuelle Guillon, diretora de comunicação do departamento de Publicidade e Digital da Louis Vuitton;  Young-Joo Byun, diretora de Flying Boys. 

O festival de curtas independetes nasceu há três anos como uma iniciativa da Louis Vuitton para jovens diretores terem a oportunidade de mostrarem seus trabalhos. A inspiração foi o filme da própria grife, Journeys Core Values, dirigido por Wong Kar Wai, em 2009.

Os vencedores da primeira edição do festival foram Joe Tsuikikawa, eleito pelo júri com The Time Walker; e James Cogels, eleito pelo público com The Pirate.

Um Dia de Cinderella... Flash!

Cinderelas e cinderelos em ação pelas lojas de São Paulo, Londres, Paris e Nova York

Protestar contra a ditadura da moda. Esse era o objetivo da artista plástica cearense Tetê de Alencar quando resolveu se fotografar na cabine de uma loja vestindo uma peça cara. A jovem, radicada em Londres, estudava mestrado quando começou o projeto Cinderella Flash. Começou tirando fotos próprias, sempre vestindo de festa, tipo "cinderela", e com a máquina posicionada de uma forma que o flash não revelasse seu rosto. "O véu das fotos, o flash, é um espaço para os rostos de todas nós", conta Tetê.

A proposta permanece mesmo após 10 anos da primeira foto ter sido tirada. Com o tempo, outras mulheres se engajaram no projeto da artista e munidas de máquinas fotógraficas descartáveis, marcharam rumo às lojas que dão preferência às mulheres magérrimas e de alto poder aquisitivo.

O sucesso foi tanto que a galeria Oriel Mostyn, do País de Gales, e o British Council financiaram a primeira exibição do Cinderella Flash. Com a boa repercussão das fotos, a galeria resolveu financiar novamente o projeto, só que desta vez nas capitais Nova York e Paris. E agora, é a vez dos brasileiros serem os "cinderelos" e "cinderelas".

Leia a entrevista que Tetê concedeu ao Moda Com Arte e descubra mais sobre o projeto:

De onde surgiu a ideia de se fotografar nos trocadores?

Eu estudava mestrado em Londres e para descansar das várias horas que passava no estúdio, saía para andar pelas ruas e ver roupas. E um dia eu fui esnobada em uma loja e resolvi tirar uma foto de mim dentro da cabine vestindo a roupa. Por cinco anos, eu tirava foto sozinha e a partir de 2008, passei a convidar as pessoas a me acompanhar. E quando o British Council e a [galeria] Oriel Mostyn passaram a financiar o projeto, as mulheres engajaram-se porque se identificaram com a proposta. Daí eu ganhei novamente a bolsa para o projeto, mas era para comparar as diferenças entre Nova York e Paris. 

E por que resolveu trazer o Cinderella Flash para São Paulo?

No ano passado eu expus no Museu Afro e percebi a reação dos brasileiros, que entenderam a proposta. E agora eu vim para expor com a Claudia Casarino, uma artista paraguaia [elas estão em cartaz com Visíveis e Invisíveis, também da Paralelo Gallery] que faz uns trabalhos com as roupas da filha, e quis encerrar a exposição com o Cinderella Flash.

Como foi a adesão dos paulistas?

Nossa, foi demais! Tivemos uns 70 participantes e na noite da inauguração tivemos que distribuir mais máquinas, porque a procura foi muito grande. Até os homens adoraram a também se engajaram e quiseram virar cinderelos (risos)! Aqui na galeria temos cerca de 200 fotos. E a participação não acaba aqui: as pessoas querem continuar e colocar as fotos num blog.

E como é o processo de produção? Você faz um treinamento com os voluntários?

Sim, tem um treinamento rápido. As pessoas recebem uma câmera descartável porque todos conseguem operar essa câmera, né? Também passo os endereços das lojas, peço para tirar foto na vertical com a máquina no rosto, com o olho no buraquinho como se fazia antigamente, sabe? E também explico os procedimentos, porque tem que tomar cuidado para não ser pego.

Já aconteceu de alguém ter problemas em tirar fotos?

Já. Aqui em São Paulo uma menina foi pega e o vendedor brigou com ela. Ela chegou na galeria assustada.

Mas tiraram a máquina dela?

Não, não podem fazer isso. Se fosse uma máquina digital, poderiam pedir para apagar, mas como é descartável, não podem fazer nada. Eu mesma fui pega em Paris, na Yves Saint Laurent! A vendedora também ficou brava e fui expulsa da loja. Mas saí com a foto (risos).

Quais as diferenças que você percebeu entre as cidades?

Não notei diferenças nas reações, mas percebi que os brasileiros são mais criativos na hora de tirar fotos e entram sem medo nas lojas, independente dos voluntários terem dinheiro ou não. Mas os vendedores mais tranquilos são os de Nova York e os mais difíceis são os de Paris, que se você não veste tamanho 0 [equivalente ao PP] já te olham estranho.

Você acredita que pelo fato dos brasileiros serem vaidosos a pressão por ter o corpo perfeito e estar sempre na moda é maior?

Essa preocupação está se globalizando, mas a pressão no Brasil ainda é maior com o corpo. Agora que as marcas internacionais, como Prada, estão no País e não é mais preciso ir até a Europa para comprar, os brasileiros acabam comprando mais roupas de grife, gostam de pagar para ter. Não sou contra a moda, mas contra a ditadura da moda que diz o que tenho que vestir, o que tenho que comprar, que cor tenho que usar...

E como é expor no Brasil?

Surpreendente! Porque o brasileiro entendeu muito rápido o projeto e aderiu logo. Mesmo as pessoas com mais dinheiro entenderam a proposta, que é: a mulher tem que chegar ao número mínimo para se enquadrar no padrão da moda.

Você pretende levar o Cinderella Flash para outras cidades?

Quero expandir e penso muito no Rio de Janeiro, queria envolver a Daspu. Também quero ir para a Argentina, Japão... Acho que quanto mais diferente for o país, mais estranhas serão as reações.

Serviço

Cinderella Flash e Visíveis e Invisíveis

Paralelo Gallery - Rua Arthur de Azevedo, 986 - Pinheiros - São Paulo

Ambas ficam expostas até dia 18 de agosto

De segunda a sexta-feira, das 11h às 19h; sábado das 11h às 15h

Entrada gratuita

Louis Vuitton Recebe Peças de Yayoi Kusama

Criações da artista inspiraram estampas de roupas, bolsas e acessórios da grife

Aos amantes da arte, uma boa nova: o fruto da parceria entre Louis Vuitton e Yayoi Kusama já chegou às lojas. As roupas e acessórios cobertos de pontos, principal característica do trabalho da artista plástica japonesa, já estão à venda nas lojas da Louis Vuitton, inclusive nas unidades brasileiras. “A energia dela é infinita e eu acho que é por isso que eu a admiro”, disse Marc Jacobs, criativo da maison. “No Japão, fui ao ateliê dela e fiquei um bom tempo com ela e pude ver o trabalho que ela fez na bolsa Vuitton”, conta Jacobs.

Na semana passada, a loja da 5ª Avenida, em Nova York, recebeu milhares de pontos pretos em sua fachada, em alusão ao trabalho de Yayoi, para receber a nova coleção.

Até Yves Carcelle, chairman e CEO da Louis Vuitton, esteve presente para inaugurar a vitrine da loja.

Nomeado de Infinitely Kusama, o projeto da Louis Vuitton para com a artista não contempla apenas as roupas e acessórios. Ele começou com o patrocínio da exposição de retrospectiva do trabalho de Yayoi no Tate Modern, em Londres. Em paralelo, aconteceu uma competição entre jovens artistas, sob a curadoria de Pete Hellicar e Joel Gethin Lewis, no qual o vencedor visitará Yayoi no Japão.

O processo seletivo contemplou workshops de imersão no trabalho de Yayoi e como resultado, os jovens artistas criaram o Hello Cube, que ficou exposto de 23 a 25 de março no Tate Modern, durante a exposição da artista japonesa. O cubo era interativo e reagia mudando de cor conforme as pessoas se aproximavam dele. A interação também podia ser virtual, uma vez que ao enviar o tweet "@HelloCube blue", por exemplo, o cubo ficava azul e enviava o tweet de volta para você com uma imagem dele em azul.

Também existe um aplicativo na App Store fruto dessa parceria entre Yayoi e Louis Vuitton. O aplicativo permite que você anime os objetos fotografados com ondas e pontos. Se não for possível visitar Nova York, pelo menos, dá para brincar de ser Yayoi Kusama.



Maiôs da Década de 50

Os maiôs marcavam pouco o corpo, pareciam vestidos, e traziam babados e pregas, além dos adornos dos chapéus e das encharpes

O Brasil é conhecido por ter uma Moda Praia que é referência em todos os países pelo design das peças, material, criatividade e combinação de cores e estampas. Porém, na década de 50, o País aina era pouco conhecido por sua Moda, ainda mais pela Moda Praia, praticamente inexistente naquela época em que exibir o corpo em praias e clubes era considerado uma atitude ousada.

Portanto, as roupas de banho restringiam-se a maiôs muito comportados, como pode-se ver no filme Les Maillots de Bain Fifties. O vídeo, postado no site da Vogue francesa, é em preto-e-branco e mostra um desfile de maiôs, em Paris.

É interessante ver como não apenas as peças daquela época modificaram, mas também, a estrutura do desfile de modas. As modelos eram chamadas e as peças descritas enquanto o público ficava sentado em mesas, como se contemplassem um show musical.

Os corpos das mulheres também chamam atenção por serem curvilíneos e naturais, bem diferentes dos corpos sarados e repletos de intervenções cirúrgicas como as que encontramos hoje desfilando pelas praias. Ou aqueles corpos longilíneos e magérrimos das atuais modelos.

Assistam e reparem nas diferenças!

Fotógrafa Registra Moda de Rua

Bia Ferrer começou fotografando pessoas de São Paulo e depois fotografou transeuntes em Berlim, Cartagena, Santiago do Chile e outras cidades do mundo

A fotógrafa Bia Ferrer tem um projeto muito bacana chamado Authentic Portrait. O projeto começou em 2008 como uma pesquisa de estilo e comportamento, mas com a quantidade e qualidade das fotos realizadas nas ruas de São Paulo acabou por se tornar uma amostra antropológica de atitude urbana.

Bia começou fotografando transeuntes cheios de estilo da região dos Jardins, Centro e Bela Vista, em São Paulo. Depois registrou as pessoas de São Bernardo do Campo e os cariocas. E em 2010 ultrapassou as barreiras nacionais e clicou pessoas Bogotá, Cartagena da Índia, Santiago do Chile, Vina Del Mar, Valparaíso, Berlim, Amsterdam e Londres.

Hoje o acervo conta com cinco mil registros de pessoas comuns que por meio das roupas e acessórios, traduzem seu estilo, seus valores e crenças.

As fotos podem ser vistas no próprio site de Bia Ferrer. Vai lá!



Bienal do Livro traz lançamentos de Moda

Livros trazem ilustrações, dicas de roupas e acessórios , informações sobre estilistas, explicações sobre os tipos de tecido e ensinam técnicas de costura

No próximo dia 9 começa a 22ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo. Durante o evento, os visitantes poderão conferir os lançamentos editoriais, assim como participar de palestras e conhecer de perto alguns autores. E dentre as novidades literárias da feira estão alguns lançamentos sobre Moda.

Dentre os títulos anunciados estão o relançamento de Alfaiataria - modelagem plana masculina, de Stefania Rosa e editado pela Senac Editoras, que estava esgotado. O livro aborda as técnicas para se confeccionar uma vestimenta de qualidade para os homens. Já Moulage: arte e técnica no design de moda, de Annette Duburg, trata sobre a complexa técnica de se costurar diretamente no manequim ou no corpo e que é amplamente utilizada na Alta Costura.

Agora aqueles que desejam compreender um pouco sobre o mundo da Moda, como os materiais e as técnicas, os tipos de trajes, a história de grifes e estilistas, a boa pedida é Como compreender moda – guia rápido para entender estilos (256 pp., R$ 46,90), de Fiona Ffoulkes e também editado pela Senac Editoras. O livro também traz as tendências dos últimos séculos e fotos de desfiles e celebridades que inspiraram a criação de peças. A tradução é de Silvia Rezende.

Para os empresários do ramo, a sugestão é Moda em 360 graus: design, matéria-prima e produção para o mercado global (275pp., R$ 69,90), de Ilce Liger e editado pela Senac Editoras. O livro traça um panorama do mercado de roupas e dá conselhos para uma boa gestão dos negócios.

Em City Fashion Berlim e City Fashion Paris, de Bierhals Christine e editado por H.F. Ullmann, destacam os jovens estilistas de ambas capitais europeias.

Assim que começar a Bienal, o Moda com Arte vai conferir outros lançamentos e contar aqui.

Serviço

22ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo

Av. Olavo Fontora, 1209 - Santana - São Paulo

Ônibus gratuito saindo das estações de metrô Portuguesa-Tietê e Palmeiras-Barra Funda

9 a 18 de agosto, das 9h às 22h; 19 de agosto, das 10h às 20h

R$ 6 a R$ 12; professores, profissionais da cadeia produtiva do livro, bibliotecários, estudantes com visitação escolar programada, maiores de 60 anos e crianças com até 12 anos, mediante apresentação de documento comprobatório, não pagam